Verticalizar e ver o mar
Capa da Revista de Morfologia Urbana volume 7 número 1
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Palavras-chave

fabricação
agentes sociais
morfologia urbana
espaços públicos
Altiplano ‘Nobre’

Como Citar

MEDEIROS, T. G.; MORAIS, M. T. de A.; DONEGAN, L. Verticalizar e ver o mar: ambiente construído e agentes sociais envolvidos na fabricação do ‘Altiplano Nobre’. Revista de Morfologia Urbana, [S. l.], v. 7, n. 1, p. e00022, 2019. DOI: 10.47235/rmu.v7i1.22. Disponível em: http://revistademorfologiaurbana.org./index.php/rmu/article/view/22. Acesso em: 21 nov. 2024.

Resumo

Este artigo interroga o processo de ‘fabricação urbana’ do bairro Altiplano Cabo Branco, na cidade de João Pessoa, Brasil. Constata-se um processo acelerado de alteração espacial do Altiplano a partir da aprovação do Decreto nº 5844 em 2007, que instituiu uma Zona Adensável Prioritária em parte do bairro. Esse setor do Altiplano – ocupado por torres residenciais de luxo –, agora chamado ‘Nobre’, é objeto desta investigação, que caracteriza o ambiente construído e identifica os agentes sociais envolvidos neste processo. Quem são esses agentes sociais e como agem no bairro? A que parâmetros os espaços fabricados atendem? Os métodos usados aproximam dimensões espaciais e sociais desta problemática, como: leitura espacial e apreensão da evolução dos espaços físicos da área, entrevistas semiestruturadas e análise de seus conteúdos. Verifica-se uma nítida repercussão em termos de morfologia urbana, conjuntos edificados e espaços públicos, que impacta negativamente na vitalidade urbana do setor. O Estado, enquanto agente social de peso, regulamenta o processo, mas também aparece como copartícipe na difusão de ideias que vinculam os novos empreendimentos a um status social, de bem-estar, segurança e de ‘Ver-o-Mar’. As grandes incorporadoras, por sua vez, beneficiam-se deste envolvimento.

https://doi.org/10.47235/rmu.v7i1.22
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