Análise morfológica das aglomerações residenciais horizontais intramuros na Região Metropolitana de Campinas
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Palavras-chave

Região Metropolitana de Campinas
loteamentos fechados
condomínios fechados
forma urbana
padrões urbanos

Como Citar

PASQUOTTO, G.; SILVA, R.; LIMA, A.; ARGENTONE, L.; SILVA, M.; ANDRADE, C.; PEIXOTO, J.; ZIMMERMANN, D.; SABALO, L. Análise morfológica das aglomerações residenciais horizontais intramuros na Região Metropolitana de Campinas. Revista de Morfologia Urbana, [S. l.], v. 6, n. 1, p. 33–51, 2018. DOI: 10.47235/rmu.v6i1.25. Disponível em: http://revistademorfologiaurbana.org./index.php/rmu/article/view/25. Acesso em: 21 nov. 2024.

Resumo

O presente artigo objetiva analisar as aglomerações residenciais horizontais intramuros na Região Metropolitana de Campinas (RMC) inserida no Estado de São Paulo – Brasil. Por meio da lógica morfológica, o intuito é estabelecer padrões destes residenciais, bem como quantificá-los em cada um dos municípios da RMC, analisando as concentrações de cada padrão morfológico e as interações com rodovias e áreas verdes. Para tanto, num primeiro momento, é contextualizado o surgimento destas aglomerações residenciais na RMC e feita uma breve leitura legislativa sobre o tema. Em seguida, a metodologia contempla o que há de mais significativo no artigo, pois viabiliza o mapeamento de todas as aglomerações habitacionais intramuros horizontais e estabelece padrões morfológicos segundo variações de tamanho, características de construções e interferências no sistema viário e no tecido urbano. Após o mapeamento, foi possível analisar, por meio de mapas e gráficos, como é a distribuição destes padrões morfológicos e qual a relação deles com rodovias e áreas de preservação ambiental. Os resultados evidenciaram que, dentre os sete diferentes padrões de intramuros identificados, é predominante na RMC o padrão caracterizado por glebas fracionadas com a prévia intenção de se configurarem um empreendimento residencial intramuros. No que tange à relação com as vias urbanas e às áreas verdes, os mapas gerados revelaram que a maior parte destes padrões residenciais ocorre nas áreas periféricas das cidades e às margens de rodovias. Além disso, foi possível visualizar também a inevitável presença de áreas verdes protegidas nos residenciais intramuros, sendo os municípios de Campinas, Paulínia, Valinhos e Vinhedo os maiores exemplares desta relação.

https://doi.org/10.47235/rmu.v6i1.25
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