Estudos urbanos e geometria fractal
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Palavras-chave

estudos urbanos
geometria fractal
dimensão fractal
auto-semelhança
Vale do Rio Pardo

Como Citar

PALMA, N. Estudos urbanos e geometria fractal. Revista de Morfologia Urbana, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 15–24, 2017. DOI: 10.47235/rmu.v2i1.29. Disponível em: http://revistademorfologiaurbana.org./index.php/rmu/article/view/29. Acesso em: 21 nov. 2024.

Resumo

Muitas metodologias convencionais utilizadas no estudo da forma urbana não têm considerado o grau de irregularidade dos perímetros urbanos nem toda a complexidade morfológica, pois tratam a forma das cidades dentro do âmbito da geometria euclidiana. Este artigo explora a aplicação da geometria fractal ao estudo de áreas urbanas, centrando-se num conjunto de aspetos da forma urbana relacionados com a fragmentação dos tecidos urbanos, a presença de vazios urbanos e, por fim, a ‘auto-semelhança’ em diferentes escalas de observação. Esta análise desenvolve-se a partir do trabalho de investigação desenvolvido por Frankhauser desde os anos 90. A análise fractal é aplicada a um conjunto de cinco cidades no Vale do Rio Pardo, no Rio Grande do Sul, Brasil. Ao longo dos últimos anos, este conjunto de cidades tem crescido de forma desordenada, sendo que o desenvolvimento acelerado e a ampliação do perímetro urbano originaram uma ocupação rarefeita com grandes impactos sobre os tecidos urbanos.

https://doi.org/10.47235/rmu.v2i1.29
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