Entre a tradição e a modernidade
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Palavras-chave

quarteirão aberto
modernidade
urbanidade
Lisboa

Como Citar

PINHEIRO, P. Entre a tradição e a modernidade: um quarteirão aberto nas Avenidas Novas em Lisboa. Revista de Morfologia Urbana, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 85–93, 2017. DOI: 10.47235/rmu.v2i2.21. Disponível em: http://revistademorfologiaurbana.org./index.php/rmu/article/view/21. Acesso em: 24 nov. 2024.

Resumo

Há em Lisboa poucos quarteirões com o seu interior aberto à cidade. Os existentes surgiram em torno de 1940, ano da Exposição do Mundo Português, o certame de afirmação do regime de ditadura e a marca, no tempo, da inflexão na política de modernidade da nação. É um ano importante para a arquitetura portuguesa porque significa o início de um novo ciclo após uma década de abertura do regime à construção de obras claramente referenciadas à arquitetura moderna que se fazia na Europa. Precisamente nesse ano, 1940, o arquiteto Maurício Trindade Chagas elabora o projeto para um quarteirão de habitação com esta particularidade moderna: o seu interior é acessível à utilização pública, é possível atravessá-lo através de um eixo longitudinal com vocação pedonal. Este quarteirão ergue-se em frente à Casa da Moeda, um edifício moderno, então recente, e de clara influência da arquitetura holandesa. Este artigo caracteriza a ambivalência conceptual do projeto: a linguagem do Estado Novo e a modernidade do tipo de quarteirão adotado. Para tal enquadram-se os acontecimentos no tempo e identificam-se os modelos de influência na concepção deste quarteirão.

https://doi.org/10.47235/rmu.v2i2.21
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Referências

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