Mapeamento do processo de evolução urbana do Complexo da Maré, Rio de Janeiro.
PDF

Palavras-chave

Favelas
Complexo da Maré
Evolução urbana
Morfologia Urbana

Como Citar

BASTOS, L. D.; DRACH , P. R. C. . Mapeamento do processo de evolução urbana do Complexo da Maré, Rio de Janeiro. Revista de Morfologia Urbana, [S. l.], v. 12, n. 1, 2024. DOI: 10.47235/rmu.v12i1.336. Disponível em: http://revistademorfologiaurbana.org./index.php/rmu/article/view/336. Acesso em: 22 nov. 2024.

Resumo

O Complexo da Maré, localizado na cidade do Rio de Janeiro, ocupa uma estreita faixa de terra limitada por duas importantes rodovias, a Avenida Brasil e a Linha Vermelha. O Morro do Timbau, sua primeira comunidade, recebeu as primeiras construções por volta de 1940. As palafitas podem ser apontadas como sistema de moradia primário na região, dada a possibilidade de “criar terra” em um panorama de escassez de espaço para novas moradias. A configuração territorial atual incorpora sucessivos e sistemáticos processos de aterramento. O aterramento nas regiões de palafitas foi inicialmente realizado por moradores e posteriormente se deu por intervenção do poder público. Este processo promoveu o estreitamento do braço de mar que separava a Ilha do Fundão do continente. Este artigo apresenta o mapeamento da forma urbana, envolvendo uma complexidade de ações e atores. O dinamismo no processo de evolução urbana fez com que as 15 comunidades que hoje compõem o Complexo da Maré possuam características territoriais distintas entre si, estampando uma diversidade e riqueza de configurações espaciais dentro de uma mesma extensão territorial.

 

https://doi.org/10.47235/rmu.v12i1.336
PDF

Referências

Abreu, M. de A. (1997) A Evolução Urbana do Rio de Janeiro. IplanRio, Rio de Janeiro.

Aponte Motta, J. (2018) “La formalidad de la informalidad en la urbanización de las ciudades fronterizas de Leticia (Colombia) y Tabatinga (Brasil) en torno del límite internacional” Mundo Amazónico 9(2), 11-36.

Cardoso, A. L. (2003) “Irregularidade urbanística: questionando algumas hipóteses” Cadernos Metrópole. 10, 9-25. https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/9197/6812

Redes da Maré (2019) Censo Populacional da Maré. Redes da Maré, Rio de Janeiro.

O Globo. Raio-x da expansão das favelas do Rio. Recuperado em 04 de maio de 2023, de https://infograficos.oglobo.globo.com/rio/raio-x-da-expansao-das-favelas-do-rio.html

Gonçalves, R. S. (2013) Favelas do Rio de Janeiro: História e Direito. Pallas, Rio de Janeiro.

Guimarães, A. P. (1953) As favelas do Distrito Federal e o Censo de 1950. Rio de Janeiro: IBGE.

Maricato, E. (1996) Metrópole na periferia do capitalismo: ilegalidade, desigualdade e violência. Hucitec, São Paulo.

Maricato, E. (2000a) “As ideias fora do lugar e o lugar fora das ideias”, em Arantes, O., Vainer, C., Maricato, E. (ed.) A cidade do pensamento único: desmanchando consensos. Vozes, Petrópolis, 155-162.

Maricato, E. (2000b) “Urbanismo na periferia do mundo globalizado: metrópoles brasileiras” São Paulo em Perspectiva 14(4), 21-33.

Maricato, E. (1995) “Metrópole na periferia do capitalismo: ilegalidade, desigualdade e violência” (Hucitec, São Paulo). www.fau.usp.br/depprojeto/labhab/biblioteca/textos/maricato_metrperif.pdf

Maricato, E. (2017) “Por um novo projeto para as cidades brasileiras — outras palavras” Entrevista a Antônio M., http://www.coha.org/overcoming-deep-inequality-in-brazilian-cities-an-interview-with-erminia-maricato

Moretti, J. A. (2013) “Áreas de risco ocupadas por assentamentos informais: conflito entre enfrentamento de riscos ambientais e afirmação do direito à moradia”, Revista Magister de Direito Ambiental e Urbanístico 50, 37-45.

Moudon, A. V. (1997) “Urban morphology as an emerging interdisciplinary field” Urban Morphology 1, 3-10.

Moudon, A. V. (2015) “Morfologia urbana como um campo interdisciplinar emergente”, Revista de Morfologia Urbana 3(1), 41-49.

Oliveira, F. de. (2006) “O vício da virtude: autoconstrução e acumulação capitalista no Brasil”, Novos Estudo 74, 67-85, http://www.scielo.br/pdf/nec/n74/29640.pdf, DOI: 10.1590/s0101-33002006000100005.

Pasternak, S. e D’ottaviano, C. (2016) “Favelas no Brasil e em São Paulo: avanços nas análises a partir da Leitura Territorial do Censo de 2010”, Caderno Metrópolis 18(35), 75-99.

Páez Trujillo, D. D. (2017) “Evolución geohistórica de la morfología urbana de Ambalema, Tolima, Colombia”, Perspectiva Geográfica 22(2), 137-158.

Rego, R. L. e Meneguetti, K. S. (2011) “A respeito de morfologia urbana. Tópicos básicos para estudos da forma da cidade”, Acta Scientiarum. Technology 2, 123-127.

Sancho Mir, M., Agustín Hernández, L. e Lopis Verdú, J. (2017) “Análisis y generación de cartografias historiográficas em el estúdio de la evolucion de la forma urbana: El caso de la Cuidade de Teruel”, EGA Expresión Gráfica Arquitectónica 22, 180-189.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Lucivaldo Dias Bastos, Patricia Regina Chaves Drach

Downloads

Não há dados estatísticos.